A cena do Big Brother é um problema do Brasil

“Estupro de vulnerável” consta no Código Penal. Comum e terrível, precisa ser punido: a Globo não está acima da lei

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Por Marília Moschkovich, editora de Mulher Alternativa

Sobre o mesmo tema:

“Isso não é um convite para me estuprar”

“O fato de eu ser mulher, de eu beber, de eu te beijar ou algo mais não é um convite ao estupro”. Por Renata Oliveira Lima

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Às vezes repetir um argumento cansa. Quando os interlocutores não estão dispostos a abandonar seus próprios preconceitos e aprender um pouco, ainda mais. A repetição é exaustiva. Pois é assim que me sinto hoje, escrevendo esta coluna para o Outras Palavras. Um assunto que vai e vem e que não é resolvido praticamente em país nenhum: estupro de vulnerável.

Provavelmente muitos leitores daqui ouviram por alto — e sequer acompanham ou se preocupam com o Big Brother Brasil. Outros devem ser da opinião de que a indignação com o caso de estupro registrado pelas câmeras do programa no final de semana seria mais útil para expulsar o Sarney do Senado. Aí é que se enganam.

A opressão de gênero, que se utiliza frequentemente de violências sistemáticas como o estupro ou o controle sobre o corpo para se manter, independe do Senado, do sistema político, da economia, do tipo de organização social, do sistema produtivo. Achar que a corrupção deve ser mais importante do que isso, é a verdadeira falácia. Se vocês assistem Big Brother Brasil ou não, entendam: discutir o que ocorreu no programa não é apenas discutir o que ocorreu no programa. É discutir uma prática constante de violência sexual de gênero que assola todos os grupos sociais no Brasil e fora dele.

Durante a festa a mulher bebe, se diverte, como todo mundo. Diz ao homem que não quer ficar com ele. Isso já deveria bastar para um homem com um mínimo de senso ético desencanar da dita mulher. Pois não. Ele fica lá, enchendo o saco. Ela continua dizendo que não quer ficar com ele. No final da noite, ela trêbada se deita. Ele vai lá e começa a abusar dela. Carícias não só não-solicitadas, como repelidas, não são carícias. São atos de violência. Se a mulher não diz não, isso não significa um “sim” automático, até porque ela não estava em condições de dizer nenhum dos dois.

No nosso Código Penal, casos como esse são chamados “estupro de vulnerável” (1), porque não havia condições de consentir. É violência presumida. Mas este não é o primeiro, único ou último caso desse tipo de violência. Perguntem às moças e moços e verão que muitas e muitos já tiveram que defender uma amiga ou desconhecida desacordada, dormindo, embriagada ou não.

“A festa era grande, havíamos contratado um segurança até. Meu quarto trancado a chave, vejam o absurdo, para caso eu quisesse dormir quando ainda houvesse convidados. O medo do ataque. A chave no bolso. Os pufes num canto, ela dormia, sem estar bêbada nem nada. Apenas dormia, cansada, no meio da festa. Podia ser que houvesse trabalhado naquele dia. Tudo podia ser, ali. Não importava. Ela dormia no canto da pista, sobre os pufes, tranquila. Ouço um rebuliço, vejo um homem andando rápido, quase correndo pelo casarão. (…) Ele se misturava à multidão, fugitivo. Encontro alguém que me diz que um homem tentara agarrar a menina que dormia. Que as amigas lançaram-se sobre ela para impedi-lo, que ele as havia agredido. Uma menina machucada contava a história em meio à música alta da pista já vazia. Acionamos o segurança, este homem seria expulso da festa e, caso se recusasse a sair, chamaríamos a polícia.”

[Trecho do post Mulheres, Em Três Episódios, de minha autoria, no Blogueiras Feministas]

Tão grave quanto o ataque do estuprador são os comentários que consideram que a culpa do estupro é da vítima. Estar bêbada, usar determinadas roupas e até mesmo “olhar” de certo jeito são argumentos frequentemente usados por defensores de estupradores para culpar a vítima. Ora, se o estupro fosse causado por uma saia curta, quase todos os homens heterossexuais seriam estupradores e todas as mulheres teriam sido estupradas. O que causa estupro não é a roupa, o comportamento da vítima (corrobora com isso, inclusive, o fato de que a maior parte dos casos de violência sexual acontece dentro da família da vítima, em casa). É o estuprador.

O mito de que a culpa do estupro é da vítima leva, inclusive, a um tratamento desumano da justiça nos poucos casos em que é julgado como crime, como mostram o filme “Acusados” (1988), baseado numa história real, e a reportagem do The Guardian:

“Neste ano [2010], também foi publicada a maior pesquisa sobre estupro já realizada no Reino Unido. Conduzida pela organização de advocacy e lobby feminista Campaign to End Rape (CER) [“Campanha pelo Fim do Estupro”] as entrevistadas, todas mulheres, responderam perguntas sobre suas próprias experiências de estupro, acesso aos serviços de apoio a vítimas de violência sexual, e sobre o que poderia ser feito para melhorar o processo de registro de ocorrências e acusação. A pesquisa mostra que a forma como muitas mulheres são tratadas pelo sistema judiciário criminal — onde não são levadas a sério e são vistas com suspeição — leva outras mulheres a tratá-las do mesmo jeito. O fato de tantos homens acusarem vítimas de estupro de mentirosas tem um efeito devastador sobre as mulheres. Enquanto amostragem não-aleatória, a pesquisa mostrou resultados alarmantes: 40% das entrevistadas tinham sido estupradas, a maioria por homens que elas já conheciam. Apenas 42 dos 123 casos registrados de estupro chegaram a serem julgados como crime.”

[Trecho do post Culpem o Estuprador, Não a Vítima, tradução livre minha de um artigo do The Guardian)]

O que aconteceu no Big Brother Brasil no final de semana não é, como podem ver, um problema do Big Brother Brasil, apenas. É um problema social muito maior. O problema do Big Brother Brasil é ter uma equipe de produção acompanhando os fatos, presenciando um crime, e se omitindo ao não chamar a polícia, não levar o estuprador à delegacia nem fazer exame de corpo delito com a vítima. Sem falar que o estuprador estava sem preservativo… É um problema do Brasil, porém, caso o Ministério Público não se pronuncie, não exija a prisão e retirada do participante da casa e acredite que a Globo está acima da lei. Não está.

(1) A lei 12.015, (7.08.2009, incorporada , ao Código Penal, diz, em seu artigo. 217-A, que incorrer em crime de estupro de vulnerável é “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos”. A pena é reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. O § 1° acrescenta: “Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.”

Edições anteriores da coluna:

“Mulher Alternativa” estreia em Outras Palavras

Coluna semanal defende radicalmente a igualdade, não crê em libertação “definitiva” e aposta que feminismo combina com liberdade sexual

(9/1/2012)

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56 comentários para "A cena do Big Brother é um problema do Brasil"

  1. Maria disse:

    TUdo bem, agora,quem garante que a Big Sister é vulnerável, a rede globo?

  2. Vina Guedes disse:

    Me solidarizo com todas as opiniões que defendem a Vítima. Entretanto devemos saber que nós as mulheres devemos começar a ADESTRAR os nossos homens, filhos, caso queiramos mudar essa realidade. A natureza biológica do homem, se divide em duas “potencias”. Duas pulsões de vida: impulsos impossíveis de serem detidos por eles caso não estejam ADESTRADOS.A agressividade e a sexualidade. A quantidade de testosterona produzida por um homem é excessivamente alta para que ele tenha racionalidade para impedir a excitação e concomitantemente o abuso, a masturbação, o estupro da filha, da sobrinha, da vizinha e quem quer que esteja a sua frente quando tomado pela excitação.Mas isso não é anormal. É da natureza biológica de todos os machos, inclsuives animais irracionais, estes no entando só se comportam como homem, quando as fêmeas estão no cio.Portanto ou nós mulheres mais uma vez devemos ser a vanguarda desta luta e termos a capacidade de adestrar, adestrar como se faz com alguns animais, o cào, o elefante, o cavalo e outros… e treina-los para que diante da filha, sobrinha, ou uma mulher que não lhe queiram ele consiga uma força sobrehumana para abaixar o pênis e educadamente se recolher ao seu estado primitivo de bichinho que obedecem a estímulos e ensinamentos sociais que devem ser praticados sob pena de amputação do membro cerebral inferior.Apropósito não se esqueçam que a estrutura jurídica e cultural de nossa sociedade é extremamente machista. Mulheres avante! essa é uma luta boa.

  3. joyce disse:

    Charles,
    Sou obrigada a concordar com sua sugestão de que a autora vá lavar louça (assim mesmo, bem machista).
    Feministas histéricas tendem a transformar toda mulher em um ser hipossuficiente. E não param de gritar: prisão, prisão! Reforçam, assim, na verdade, uma lógica conservadora, sexista e punitiva.

  4. Mauro disse:

    “sem sinais de violencia não há estupro”…. sério? se alguem poe na tua agua um boa noite cinderela e vc passa 5h desacordada, e fazem sexo c vc não é estupro? não vai haver sinal de violencia pq vc tava apagada. é sério mesmo isso renee? E que parte do “ela estava desmaiada” o andré não entendeu? por favor envie p policia as cenas do alemão fazendo sexo c o corpo da fani inerte. se isso aconteceu, pode ter certeza q vou chama-lo de estuprador. N pq ele é branco, ou negro, ou alto, ou rico, ou homem, mas pelo fato de ter estuprado uma pessoa. nesse pais ser de etnia africana ou da região nordeste é atenuante de crime agora. ignorancia tem o poder de inverter todas as situações. veja os fanaticos religiosos o q não fazem…. mas, denovo, sério? lógica? alguem?

  5. Mauro disse:

    hahahaha charles charles…. fica dificil não te limitar a um pseudo-intelectual, q decora nome de pensadores ou escritores ou o q seja, e q parte p ofensas pessoais. onde vcs recebem essa cartilha? pq é sempre a mesma ladainha, chega cansa. é claro q o problema da corrupção é pior q a violencia contra mulheres e crianças…. contanto q não seja sua mãe ou sua irmã as estupradas. lamentavel.

  6. Domenico disse:

    Não importa o que é “estupro de vulnerável”, se o MP tem competência para processar o suposto estuprador, se o político “a” ou “b” rouba mas faz, se quem jogou a Isabela Nardoni do sexto andar foi o pai ou a madrasta. O que importa é o porque de nós, enquanto sociedade, estarmos tomando tais atitudes. Quem levantava quando o professor entrava na sala de aula em atitude de respeito não consegue entender que atrativo tem um programa como BBB para justificar tal audiência. Idem os testes de DNA do Ratinho. Idem o “na tela” do Datena….. E não adianta criar leis e mais leis para agravar as punições. Temos que não fazer certas coisas porque elas são erradas, e não com medo de levar uma chinelada no traseiro, que, aliás, hoje está proibida por lei. Temos é que recuperar valores e voltarmos a ser seres humanos!

  7. Arnaldo Azevedo Marques disse:

    Não sei se essa programação BBB é aceitável ou não. Não se trata de apelar para censura. Possivelmente uma direção melhor. Não sei. Mas noto uma decadência de seleção dos participantes. Parece que o critério é: quanto mais imbecil, melhor.

  8. renne disse:

    olhe gente eu não vir as imagens mais eu entendo que não ha estrupo sem marcas de violência ela quis eu creio que ela foi voluntariamente e não tava tão bêbada assim o que acho foi que ela armou para o cara só não acredito que ela não sentiu nada…bom os dois teria que ser punidos e não ela ficar de coitadinha que de coitadinha ela não tem é nada

  9. Marco Antonio disse:

    Execrar o estupro de vulnerável é ponto pacífico, e neste aspecto, o artigo é irretocável. Se perde, no entanto, quando inclui as cenas gravadas no contexto. Aqui, não estamos mais falando de direito à privacidade e à honra. O programa já é bem conhecido pela divulgação de cenas polêmicas com o claro objetivo de aumentar a audiência. Os participantes estão a par dessa circunstância. Usam a participação com trampolim para alcançar a “celebridade” e a visibilidade nacional. Não são recrutados entre noviças de convento ou monges tibetanos, mas em renhidas disputas em que apresentam gravações em vídeo de seus atributos físicos e língua solta. Pretendem mais tarde se servir disso para fazer ensaios eróticos nas revistas e mesmo para captar votos em eleições parlamentares. Dentro do atual ambiente de mediocridade em que vivemos, isso tornou-se natural. Arnold, o Bárbaro, Reagan, o cowboy, e Cicciolina, a estrela pornô, fizeram a mesma coisa. Ao contrário de esbravejar, o que devemos fazer é condenar esses programas ao ostracismo do traço no IBOPE. Estender muito o papo sobre o assunto só aumenta a audiência e faz o jogo da mediocridade.

  10. André disse:

    Ah, só para acrescentar, talvez esse prejulgamento decorra do fato dele ser negro. Nao me lembro de ninguém ter comentado que Alemão ou outro participante branco e loiro tenha abusado sexualmente de alguma participante em edições anteriores, embora edredons inúmeros já tenham ocorrido .

  11. André disse:

    O artigo, apesar de tratar de um assunto sério – estupro de vulnerável -, que aflinge, de fato, toda a sociedade, aborda, com bastante temeridade e, diria, irresponsabilidade, o caso do Big Brother Brasil.
    Confesso-lhe que não assisti às cenas, senão aquelas transmitidas pela TV aberta, tendo acompanhado, por alto, os debates sobre o caso, mas fico irresignado como algumas pessoas que julgam, antecipadamente, fatos, condenando socialmente pessoas, sem sequer se preocupar com a realidade dos fatos.
    O artigo em comento inaugura-se, já no segundo parágrafo, dizendo “Outros devem ser da opinião de que a indignação com o caso de estupro registrado pelas câmeras do programa”.
    Quem seria Vossa Senhoria para irrogar ilação de tão gravidade ao participante de um realty show, cuja índole ou conduta nenhum de nós conhece, e, pior, sem conhecer a intenção (elemento subjetivo da conduta de qualquer crime) dos envolvidos. Ao que parece, ambos disseram ter consentido com as carícias realizadas.
    A pecha de estuprador que imputa esse artigo ao participante – ao arrepio de qualquer contraditório -, com absoluto prejulgamento, deve ser visto com consternação. Quem não se lembra do caso do colégio Base em São Paulo? Favor pesquisar na internet.
    Proteger direito civis, sendo mais responsáveis, não é exigir muito. Talvez Vossa Senhoria se lembre disso quando você mesma ou algum parente próximo for acusado de um fato e precisar exercê-lo. Aliás, não tenho qualquer ligação com qualquer participante do programa, mas, como cidadão, acredito que todos devem comentar fatos com parcimônia, sem prejulgamentos. Andre

  12. Eliane disse:

    Sugiro ao senhor Charles que leia todo o texto antes de opinar sobre o mesmo. Porém, acredito que para ele não fará diferença nenhuma um assunto que interessa, principamente, à mulheres. Um homem que coloca a frase “Ia sugerir que a moça fosse lavar a louça” já entende que tem repúdio para com as mulheres.

  13. Roberto Costa Sousa disse:

    o episodio ocorrido no BBB12 entre o Daniel e a Monique foi deploravel por parte da direção do programa e que deveria ser motivo de ação judicial contra a emissora e responsaveis. Chega de argumentos machistas dos que defendem que a mulher eh que tem que se cuidar, que provocou, que deu mole, essas coisas estupidas e reacionarias dos que defendem o direito a brutalidade masculina de qualquer especie. Se a Monique ou outras Moniques não são santas, isso não justifica a licenciosidade da rede Globo e seus comparsas… Na verdade ja ta mais que em tempo de combater programas que ferem a dignidade humana, que incentivam “o tudo por dinheiro” e que dão os piores exemplos de falsos valores. Esse no momento foi um episodio bastante grave e que não deveria ser deixado de lado.

  14. Cacau disse:

    Perfeito o texto, o equívoco está apenas no último parágrafo porque o MP so deve se manifestar, pronunciar e pedir investigação da polícia se a vítima fizer a representação, por se tratar de ação penal pública condicionada.
    A Globo deveria responder por algum tipo de omissão sim porque presenciou o crime e ao menos deveria mostrar a Monique o video para que ela tome a decisão se irá fazer a representação ou não.
    Discordo do Vitor, acima, apenas no que se refere a não ser crime tendo em vista que ela não rejeitou qualquer tipo de carícia (porque qualquer carícia com vulnerável é crime pelo CP, mesmo que consentida) o tipo penal discutido não é apenas o estupro e sim o estupro de vulnerável, se ela estava alcoolizada, ela pode ser considerada vulnerával.

  15. Gabriela disse:

    O artigo foi bem escrito, no entanto me inquieta o fato de ser nítido que a suposta vítima participou e inclusive admitiu ter “passado a mão” no suposto estuprador, sendo assim a discussão deveria tomar outro rumo já que a suposta vitima incitou o ocorrido, e me desculpem os radicais, mas não sei como puderam chegar a conclusão que ouve sim estupro quando na verdade pouco se vê das imagens. Sendo assim acho injusto e extremamente radical essa postura de pedirem a prisão do participante, quando que a “vitima” concordou e participou do suposto estupro!

  16. Giselle disse:

    Fala sério gente, que povo hipócrita, ela permitiu a todo tempo os fatos que aconteceram lá dentro, bebida não é boa noite Cinderela, como uma pessoa alcoolizada não sente prazer? Até gemer, me poupe, mais nesse caso não concordo e tem mais, ela quis o tempo todo, fala sério!!!!

  17. pamartins disse:

    Eu não ia opinar mais…, depois de ler o comentario do ANSELMO
    Posted janeiro 17, 2012 at 1:56 AM
    acima nesta coluna dis tudo ,desta sociedade hipocrita, alias muito bem escrito.Faço jus às suas palavras .

  18. Jussara Gonzo disse:

    Infelizmente o que se mostra do BBB é exatamente o que se passa do lado de fora da casa, no nosso Brasil.
    País onde homem que anda com a cueca aparecendo ou sem camisa não tem problema nenhum, mas mulher de mini-saia é puta.

  19. Gugustelo disse:

    Não entendo?
    Um programa que é polêmico, contrata pessoas polêmicas, da balada, diferentes, cria um ambiente de falsidade, traição, amizade, sexo, drogas (bebidas, cigarros), competição ganância e festas.
    O povo quer moral! Moral esta no seu controle remoto, só trocar de canal ou desligar.
    Quantos casais brincaram no edredom? Negro nenhum, hum!
    A mãe que pensa, que sua filhinha vai ser artista nesse ambiente, colocou no lugar errado.

  20. Artur disse:

    Pra mim, esse programa deve estar sendo um enorme fracasso de audiência. Aí, criam esse tipo de baixaria pra chamar a atenção e conseguir uma média de ibope que não vai ser lá essas . A situação é Lamentável e o Programa Intragável.

  21. Sabrina disse:

    PETIÇÃO PÚBLICA, http://www.change.org/petitions/globo-network-take-responsability-for-covering-the-rape-aired-in-one-of-their-shows
    Vamos à cena: uma mulher desacordada é levada para uma cama por um homem, que começa a acariciá-la. Mais tarde, é possível notar movimentos sexuais e é fácil deduzir que o homem a está estuprando. Quem estava cuidando das câmeras na hora pode ter atestado, como todo mundo que viu o vídeo confirma, que a mulher estava claramente sem consciência: só se move conforme o movimento do agressor, e está toda mole, sem reação. Quando ele se levanta, ela não mexe um único músculo. É inadmissível que a Rede Globo não tenha enviado alguém para averiguar. É inadmissível que a Rede Globo não tenha enviado ninguém para separar o homem assim que se constatou (pois ninguém aqui é ingênuo o suficiente para crer que ninguém tenha constatado) que ela não tinha como consentir ou participar. É inadmissível que nada tenha sido dito à vítima, que a Rede Globo tenha tirado os vídeos do ar, que tenham chamado a participante para o confessionário para perguntar se algo aconteceu – quando é patente que ela estava desacordada! E, pior, é inadmissível, é ofensivo, é desumano, é criminoso que a Rede Globo tenha publicado notas oficiais dizendo que a moça sabia.
    A moça em questão, Monique Amin, no dia após a agressão, declarou não se lembrar do acontecido: “Me chamaram no confessionário para perguntar se tínhamos feito alguma coisa. Eu sei que não fiz, mas começo a pirar.. Será que eu fiz? Será que não? Estou muito mal com isso”. Confusa, conversou com o agressor, Daniel Echaniz, que lhe disse que “foram só uns beijos” e disse-lhe para “desencanar”. Mesmo assim, Monique seguiu preocupada com a situação. “Será que eu estava tão louca que eu não lembro de alguma coisa?”, perguntou. Ela ainda não foi informada a respeito do que ocorreu no vídeo, e, provavelmente, se nada for feito, não será.
    O que a Globo fez é permitir que um estupro acontecesse e, em seguida, acobertá-lo em troca de audiência. Não há desculpa para isso.
    Não queremos que o participante seja expulso e o programa, fechado. Queremos responsabilidade da Rede Globo, queremos que o estuprador seja levado à justiça, queremos que a Rede Globo deixe bem claro aquilo que nosso país teima em não ver: que estupro é sempre estupro, e estupro não pode ser admitido. Queremos que Monique tenha acesso ao vídeo, para que possa ser informada do que de fato aconteceu. Por favor, assine e repasse a petição, para mandar a mensagem à Globo de que isso não pode ficar como está.
    § 1º – Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, POR QUALQUER OUTRA CAUSA, NÃO PODE OFERECER RESISTÊNCIA. (Código Penal Brasileiro)

  22. jonas disse:

    O que aconteceu pra mim,tudo normal,pois a casa é uma pu*** sem tamanho,ótimo programa para nossos filhos assistirem.
    Só acho que ela deveria ter sido expulsa tambem,o que um não quer,dois não fazem!
    Tolos somos nós,assistir estes programas educativos, e ficar perdendo tempo comentando sobre os acontecimentos da casa.
    Eu não assisto,o que estou comentando,fiquei sabendo atravez de clientes que comentam na loja onde trabalho,e achei redículo,por isso,o comentario.

  23. Comodoro disse:

    O problema é que algumas mulheres mal intencionadas utilizam dessa prerrogativa para fazer chantagens e estorquir. Caso famoso recente foi o do ex diretor do FMI, o francês Strauss Kahn que acabou sendo inocentado pela justiça americana.

  24. ANSELMO disse:

    Perdoem-me, mas quem disse que foi estupro? Foi a Débora Secco? Foi a Secretária de Políticas para as Mulheres? Ou foi a Marília Moschkovich? Conveniente essa “AMNÉSIA ALCOÓLICA” não?… Foi mesmo, o ocorrido, em circunstância de “vulnerabilidade” ou “consensualidade”? Amigos vamos deixar de hipocrisia e pasteurização mental. Todos nós sabemos quão apelativo é esse “BBB”, que não passa de um pasquim de 5ª categoria com viés apelativo sexual e midiático. É preciso apurar com rigor o acontecido, pois todos são responsáveis, todos são partícipes, nesse crime, seja ele o de estupro de vulnerável ou o de calúnia. O problema é a inversão de valores, em que nossa sociedade está mergulhando numa espiral descendente. O “ser” e o “dever ser” foi abolido como paradigma ético e moral. Se beber até “apagar” é a “onda”, então vamos beber até “apagar”. Se a transa fácil e descompromissada é a “onda”, então vamos transar como loucos. Não há mais limites, não há mais anjos ou demônios, pois todos, indistintamente, partilham do mesmo “calice” e do mesmo “catre”. Agora polarizam a questão como se fosse a eterna “questão de gênero”, que divide nossa sociedade desde os tempos imemoriais entre “machos” e fêmeas”. Que simplismo repugnante. Não menos repugnante que a atitude do “Brother” Daniel, se este realmente violou a moça, e não menos repugnante e permissiva da também “Brother” Monique, que agora posa de “vulnerável e ingênua”, quando sabia as regras do jogo que estava entrando. Ignóbil hipocrisia de nossa ignóbil e hipócrita sociedade de consumo… Quanta falácia.

  25. Iara disse:

    Homem pode sair sem camisa e não acontece nada ? Mas a mulher não pode sair de saia ? Ora, as mulheres são obrigadas a usar burcas para nao incitar o desejo sexual nos homens e mesmo assim são estupradas.Os homens tem que ser educados para entender que mulheres não sao brinquedos nem objetos.

  26. Ana disse:

    Adorei o cartaz da foto, poucas palavras que dizem muito!

  27. Victoria disse:

    Se vc ta falando isso…eu acho que é verdade hasuaushaushaus hamm
    sexi de mais mesmooooooooooooooooooooooooooooooo
    Uiiiiiiiii

  28. carlos disse:

    Problema: BBB é a regra desta droga de TV. Então, droga por droga, a mídia apoia Bial a fazer feder as casas… e as casas aceitam o fedor de “B”…

  29. Aline disse:

    Vocês acham mesmo que ela estava dormindo? E mesmo se estivessem, sempr eme pergunto, porque toda essa revolta com ESSE caso? E todas as garotas que REALMENTE sofrem estupro nas ruas desse país a fora, porque não se revoltar por elas tambem? Porque não salvar a sua prima, sua filha, sua cunhada, até mesmo sua mãe?

  30. Rafael disse:

    Eu não a assisto a esse lixo (globo como um todo), mas tive conhecimento desse caso pela polêmica gerada. Quanto ao artigo, parabéns. Tenho mais a dizer sobre os comentários. Quem julga um artigo sem lê-lo por completo, ignora parte de seu conteúdo, o que demonstra ignorância e prepotência, digno de pena. Quanto a quem não dá importância ao ocorrido, a ignorância é uma bênção, deveria se preocupar mais com o que assiste ou deixa seus filhos assistir, pois a mídia influência as pessoas, mesmo sendo parte do Script.

  31. JG disse:

    Vitor, o 215 é por uso de fraude – por exemplo, conseguir fingir que é o marido para fazer sexo com a vítima. É consensual, mas há uma fraude incontornável sobre o agente.
    Sem o consentimento ou a possibilidade do consentimento, seja por uso de força, ameaça ou qualquer outro meio, como drogas, é estupro. Ponto.
    E estupro no código penal não é só a conjunção… pode ser qualquer ato sexual (libidinoso). Passou a mão, bolinou, se esfregou, se aproveitou da mulher quando ela não podia decidir ou reagir, é violência sexual, é estupro.

  32. vamos fazer algo? disse:

    Olha, existe uma argumentacao que junta tudo isso que vcs ja disseram. E eu ate posso fazê-la, mas, vamos fazer algum ato concetro ja de uma vez? Vamos tirar o programa do ar? Vamos cobrar? Eu nao vi passar em nenhum momento na globo qualquer retratacao? Alem disso é necessário que o público PARE de assistir! Mas páre mesmo. Acabou a novela, a audiência se disperse! Daí eu queria ver. Enquanto tiver gente pra assistir, vai passar. Vamos FAZER, se precisarem eu argumento sobre tudo e resolvemos isso.

  33. Vitor disse:

    Os crimes sexuais são condicionados a representação da vítima. Na lógica da lei, essa pode sempre considerar que não foi abusada, ou inclusive, que mesmo se tiver sido abusada…gostou. A Monique já afirmou que não rolou nada que ela não quisesse e inclusive quando ela achou que passou do ponto,mandou o Daniel sair e ele saiu.
    Nos vídeos que eu vi, em momento alguma a moça recusa as carícias e nem, NA MINHA OPINIÃO, parece estar desacordada ou incapaz de reagir.
    Além disso, mesmo que o rapaz tivesse efetivamente tido uma relação com a moça inconsciente, é duvidoso o enquadramento no art 217 do Código Penal (pena de 8 a 15 anos de reclusão). Melhor estaria no arti. 215 : “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguem, meiante fraude ou outro meioque impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima” (pena beemm menor – 2 a 6 anos)
    A rede Globo em nada contribui para o suposto estupro. Não teria porquê ser punida penalmente.
    Por fim, ressalto que embora discorde nesse caso concreto, os crimes sexuais são um problema em nossa sociedade. Essencialmente cultural na minha opinião, por causa dessa ideia que você citou de que a vítima é a culpada. Ideia essa disseminada entre as vítimas e autoridades judiciárias do país.

  34. Lígia disse:

    Um babaca que vem levantar uma questão aleatória em um caso TÃO IMPORTANTE QUANTO A CORRUPÇÃO está falando besteira também. Volte a assinar sua Veja e deixe que as mulheres decidam direitos e deveres que dizem *respeito a elas* (nós!), Charles.

  35. Lígia disse:

    Um babaca que vem levantar uma questão aleatória em um caso TÃO IMPORTANTE QUANTO A CORRUPÇÃO está falando besteira também. Volte a assinar sua Veja e deixe que as mulheres decidam direitos e deverem que dizem respeito a ela, Charles.

  36. Clarissa disse:

    ai gente, mas aquilo é uma novela! são participantes de um programa de TV que simula a realidade… mas é simulação, vai… só pra criar polêmicas como essa… que tudo bem, são interessantes… sempre válido discutir… seria abuso se fosse numa festa… mas o cara é um contratado da emissora, tá no script!
    Charles: seu comentário é presunçoso e machista! Só porque vc sabe o significado de uns conceitos isso não te coloca acima de ninguém… os conceitos se adaptam ao uso… e pra bom entendedor meia palavra basta. Melhor seria se vc lavasse um pouco de louça pra adquirir um pouco mais de experiência de vida, parece que está te faltando…

  37. Bruno Cava disse:

    Gostei do texto, boa perspectiva.
    É pra problematizar mesmo, porque a violência contra o vulnerável, especialmente a mulher, acontece toda hora. O caso é rico para a discussão aberta, no plano ético e político: uma situação ambígua fácil de ser superinterpretada, uma mulher que a sociedade moralista enquadra como vadia, um negro que dá em cima de uma branca, um programa de massa da mais poderosa emissora de TV — em suma, um coquetel. Claro que vão aparecer argumentos e argumentos. Terão aqueles moralistas pra quem mostrar uma cena de sexo na TV é um absurdo moral, independente do estupro. Como aqueles pra quem não passa de uma piranha bêbada do BBB que deu chance e ainda por cima gostou e no fundo não importa que é isso que o programa oferece de bom. Como vão ter aqueles que já pré-julgaram o caso e, com tochas na mão, exigem a punição incontinenti do sujeito. Juridicamente, se ela, aliás os dois afirmam que houve consentimento, o caso está natimorto. Ação penal se pública no mínimo condicionada à ratificação pela vítima. Ela não é absolutamente vulnerável (como uma criança); ela estava vulnerável. Moralmente está obviamente tudo errado, mas o BBB é imoral e isso, pra mim, pouco importa. Eticamente, é abuso se meter na cama de uma pessoa que saiu sozinha da festa, bêbada e quase desacordada. Talvez ela tenha passado algum código antes que queria se encontrar com o cara, talvez tenha sido surpreendida mas, na hora H, consentido, talvez até tenha sussurrado “me come” no ouvido dele, ou então talvez estivesse mesmo muito a fim e, no final das contas, queria mesmo ser “abusada”, talvez tenha tesão por essa situação que, vicariamente, é um consentimento pela via transversa… Talvez. Mas talvez tenha sido mesmo abuso, estupro. Como de fato é em 99% desses casos de mulher apagada depois de festa. Esse enorme talvez enseja que seja aberto o debate, sejam desenvolvidas suas repercussões éticas e políticas, sejam colocados os problemas reais do mundo, da mulher, dos incapazes e vulneráveis. Eu diria até que o programa deveria ser interrompido e que só essa questão mereceroa ser colocada em primeiro plano, enfrentada à exaustão pelos participantes, apresentadores e públicos. Não é pra isso que serve uma concessão pública de TV? O BBB não deveria ser um espaço desse tipo de debate? Mas, enquanto essa questão estiver monopolizada, de um lado, pelos cínicos (imoralidade machista), e de outro, pelos inquisidores (moralidade punitiva), ela jamais galgará a dimensão ética ou política que merece e, dessa forma, continuará o tipo de polêmica “Você Decide” que só favorece a perpetuação desse modelo caricatural-espetacular tão interessante ao BBB, à Globo e aos patrocinadores.

  38. Charles agostinho disse:

    Com certeza. Puro marketing.

  39. Carla disse:

    Nossa, Charles, quanta revolta. Jura que Aristóteles é o melhor exemplo de pensador que lhe vem à mente? Bem se vê que você é de outra época…

  40. Lilica disse:

    Será que isso não tava no script???

  41. Túlio Moura disse:

    Acho que a revolta é necessária sem dúvidas. Por mais que isso tenha grande chance de ser combinado… nenhuma mulher deve se sujeitar a um programa de 5ª que mostra o que bem entende! =) apoiado!

  42. Charles disse:

    “Achar que a corrupção deve ser mais importante do que isso, é a verdadeira falácia.”
    Parei de ler o texto quando li o absurdo ali em cima… Escrevendo uma bobagem dessas, fica evidente que você não sabe o que significa a palavra “falácia”. E quer ser levada a sério por quem, hein? Vai estudar, para depois arrotar sabedoria, moça.
    “Achar” alguma coisa não é falácia nenhuma. Isso é uma opinião. Falácia é um raciocínio inconsistente, fruto de uma lógica malandrinha. Falácia é quando alguém tenta te enganar com argumentos aparentemente coerentes mas, que no fundo, são incoerentes, ilógicos.
    O cara que acha que combater corrupção é mais importante que combater a violência contra a mulher não está cometendo nenhuma falácia por ter essa opinião. Teríamos uma falácia se ele partisse de argumentos capciosos tentando nos convencer disso.
    Ia sugerir que a moça fosse lavar a louça. Mas acho que o que a moça precisa mesmo é de livros. Em vez de lixo como Beauvoir e Butler e Paglia, vai estudar filosofia de verdade… Um Aristóteles seria o melhor começo.

  43. luiz disse:

    vou dizer aqui(e espero não ser mal interpretado) o q já disse a várias pessoas:
    primeiro – a atitude do cara é desprezível e nojenta, pois abuso em qualquer circunstância é lamentável(além de criminoso)
    segundo – isso aí é uma amostra do que ocorre o tempo todo em festas, reuniões e etc(isso vale pra mulheres e homens inclusive, pois pipocam histórias aí de caras q também foram abusados por outros, por estar em um estado mto além da embriaguez)
    terceiro – agora uma questão q independe disso: é normal vc chegar e beber feito um camelo pra depois ficar desmaiado na festa? vai m desculpar, mas quem faz isso sequer está tendo respeito com si próprio, que dirá esperar ter respeito dos outros, ainda mais de espíritos de porco como esses?
    vivemos em um tempo onde s embriagar é o conceito de se “divertir” em festa, ficar alto pra ser “desinibido”, transar com algumas q mtas vezes fazem isso consensualmente(no caso dessas usando o pretexto de estarem bêbadas para justificar o pq transaram)
    o cara tava enchendo o saco incomodando, ainda mais ali no programa, vai e chama a produção, faz um escândalo, escancara pra todo mundo ver q ele é um porco e q ela nada quer, se não entende pelo jeito fácil, vai pelo difícil, mas FAÇA ALGO! Ela diz o que? que não lembra, claro, tava louca demais pra lembrar d algo, parabéns!
    é de fato necessário beber a tal ponto? é preciso passar do seu limite pra dizer q “se divertiu”?
    acho q os valores q temos hoje são tristes, onde uns acham q transar com alguém q nem tem consciência do q tá fazendo é normal e outros acham q beber até ficar sem consciência do q faz, também o é.

  44. CHRIS disse:

    Concordo em número, gênero e grau!!! Aquilo foi estupro, SIM!!!!

  45. Vinícius disse:

    antonio, sabe se tem alguma petição pública, algum movimento pedindo a prisão do cara?

  46. Luciana disse:

    Nada de nojento que se passa lá dentro não deixa de acontecer aqui fora. É por isso que acho graça da ladainha anti-BBB, como se o programa fosse o epicentro de todos os males da nossa sociedade. Olhe pro lado, ande na rua, saiba mais sobre a história de vida do porteiro do prédio, da empregada, vá a uma festa, caia na balada, tire o fone e escute os papos da academia, se matricule na faculdade privada mais elitizada da sua cidade: é a mesma violência, é a mesma vulgaridade, os mesmos interesses.

  47. karem calvette disse:

    Sim é isto. Pense nas cantoras que se vestem de várias maneiras, ou nem se vestem, para uma apresentação, tipo Madona, Behonce, Ryhana, (escrevi certo?)e tantas,….é arte. Então estariam convidando para serem estrupadas?? Não né. Bem isso que falaste em tua coluna.

  48. migrancias disse:

    esse absurdo do estupro no bbb está me lembrando uma discussão que tivemos na unicamp em 2007 sobre um caso mto parecido. no coletivo feminista polemizamos e conquistamos um espaço num grupo de trabalho na reitoria para evitar e punir qq tipo de violência moral/sexual no campus. infelizmente, casos como esse logo são ‘desbotados’: depois de 4 anos, pouco foi feito, a cartilha mal circulou e abusos continuam. acredito que “local is global”, mas é revoltante testemunhar irresponsabilidades sociais como essa agora da rede globo dinamitando o já difícil avanço das iniciativas locais na luta pelo fim da violência de gênero. na real, “global fucks local”!

  49. Beatriz disse:

    Marília, adorei seu artigo. O texto é excelente e impecável. Parabéns!

  50. Na edição do programa aberto foi minimizado o problema e os envolvidos ensaiaram falas em que comentam não se arrependerem, e nem lamentarem, o ocorrido. Diante disso, como o MP poderia agir considerando que a suposta “vítima” não confirma o “delito”?

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